No atelier 3|3 damos preferência a exposições de autores/artistas que tenham publicações já editadas ou a editar, no âmbito da ilustração, BD, desenho, técnicas de gravura, serigrafia e/ou fotografia, entre outras. As exposições visam mostrar e comercializar material diverso que com as publicações se encontre associado, desde ilustrações a textos, tipografia, cadernos de esboços, diários gráficos, pranchas, maquetes, etc. Com o intuito de dar a ver não só o resultado final mas também o processo.
Podes ir consultando as notícias do nosso blogue para estar a par das exposições que preparamos e/ou participamos. Se tens algum trabalho que te pareça enquadrar bem com o nosso projecto envia-nos um email, De qualquer forma és nosso convidado/a para aparecer e conhecer!
The Zine Collection, exposição das edições do atelier 3|3 e da Mundo Fantasma
A Mundo Fantasma e o atelier 3|3, ambos interessados pela ilustração, banda desenhada, fotografia, desenho/design, colagem, entre tantas outras áreas ligadas à edição alternativa, apresentam nesta exposição The Zine Collection, um conjunto de livros editados, ora pela Mundo Fantasma, ora pelo atelier 33, e alguns co-editados por ambos, personalizados, assinados e numerados pelos artistas com quem trabalham. Para além disso a exposição apresenta também algumas páginas de testes feitos em risografia, uma das técnicas que tem sido explorada para vários dos livros que se encontram expostos. Um método de impressão cada vez mais procurado e que permite explorar resultados com um aspecto artesanal ou com detalhes inesperados. Como a riso só imprime uma cor de cada vez, o registo entre cada camada pode levar a desacertos bem interessantes. A impressão também pode apresentar pequenas imperfeições ou inconsistências, potenciando texturas e sobreposições, que muitas vezes reforçam a tónica criativa e artística do próprio trabalho dos autores. Todos esses aspectos que fogem ao nosso controle e podem variar a cada impressão acabam por conferir um carácter único a cada livro.
Juntaram-se vontades, entusiasmos e o reconhecimento dado às publicações independentes. Interligaram-se saberes, competências próprias e comuns que permitem uma alternativa aos processos de fazer, publicar e comercializar. E aqui têm, fantásticos livros prontos a adquirir, oferecer e/ou colecionar em edições limitadas.
Em conjunto têm publicado edições, impressas em risografia, com encadernações manuais customizadas, procurando apoiar projectos de artistas que integrem conceitos desafiantes de parte a parte. Assim, a colaboração entre o atelier 3|3 e a Mundo Fantasma, tem vindo a ressaltar o valor maior de improváveis edições tornando-as uma mais valia partilhada entre editor, autor e público. Têm também em co-edição com a Quarto de Jade, uma brochura de 36 páginas, com ilustrações de Diniz Conefrey e texto com a colaboração de Maria João Worm. Dos Minizines à colecção A Nuvem, bem como a colecção Encyclopaedia, foram já vários os autores com quem trabalharam, como Tânia Cardoso e Joana Varanda, Pedro Sim, Rafaela Rodrigues e Paulo Mendes, , Marcellus Hall e Tribambuka.
texto © Madame Zine, 2020 (atelier 3|3)
A exposição, organizada pela Madame Zine (atelier 3|3) pode ser visitada a partir do dia 27 de Fevereiro de 2020.
Na livraria online, podem encontrar algumas das edições Mundo Fantasma e atelier 3|3.
As folhas de teste, risografia frente e verso em papéis diversos, estão à venda (15,00€ cada).
Senhora Exposição II, Coletiva de BD e Ilustração
A Senhora Exposição II reúne trabalhos de artistas portuguesas, ligadas à ilustração e/ou BD, e que têm vindo a revelar um traço próprio e uma identidade singular dentro do meio artístico e cultural em que desenvolvem o seu trabalho criativo e o apresentam. Mantendo uma liberdade criativa no seu modo de expressão e fazendo dela uma atividade regular, quer em exposições, quer em publicações, têm vindo a constituir um panorama cada vez mais alargado de mulheres determinadas a mostrarem o que fazem e a fazê-lo bem, esta é assim uma exposição de encontro e de reconhecimento.
Os temas dos trabalhos apresentados são diversos, indo ao encontro das diferentes linguagens gráficas e estéticas das artistas, sendo bastante multifacetado o universo de cada uma, individualmente e em colectivo, em comum existe a relação com o desenho, os livros/publicações e uma prática autoral que tem vindo a afirmar-se num contexto nacional e internacional. Portanto, sendo uma mostra colectiva é também uma afirmação do que em cada uma é distinto e é essa a visibilidade que aqui queremos fazer sobressair.
Neste segundo momento da mostra destacamos os trabalhos de: Ana Ribeiro, Catarina Gomes e Raquel Costa. Mantendo ainda do primeiro momento da Senhora Exposição os trabalhos de: Inês Ferreira, Leonor Hungria, Patrícia Guimarães, Silvia Rodrigues e Sofia Neto.
Curadoria: Madame Zine, 2019
Senhora Exposição II, Coletiva de BD e Ilustração || 11 Dezembro 17h_Livraria Mundo Fantasma, Porto
A Senhora Exposição II reúne trabalhos de artistas portuguesas, ligadas à ilustração e/ou BD, e que têm vindo a revelar um traço próprio e uma identidade singular dentro do meio artístico e cultural em que desenvolvem o seu trabalho criativo e o apresentam. Mantendo uma liberdade criativa no seu modo de expressão e fazendo dela uma atividade regular, quer em exposições, quer em publicações, têm vindo a constituir um panorama cada vez mais alargado de mulheres determinadas a mostrarem o que fazem e a fazê-lo bem, esta é assim uma exposição de encontro e de reconhecimento.
Os temas dos trabalhos apresentados são diversos, indo ao encontro das diferentes linguagens gráficas e estéticas das artistas, sendo bastante multifacetado o universo de cada uma, individualmente e em colectivo, em comum existe a relação com o desenho, os livros/publicações e uma prática autoral que tem vindo a afirmar-se num contexto nacional e internacional. Portanto, sendo uma mostra colectiva é também uma afirmação do que em cada uma é distinto e é essa a visibilidade que aqui queremos fazer sobressair.
Neste segundo momento da mostra destacamos os trabalhos de: Ana Ribeiro, Catarina Gomes e Raquel Costa. Mantendo ainda do primeiro momento da Senhora Exposição os trabalhos de: Inês Ferreira, Leonor Hungria, Patrícia Guimarães, Silvia Rodrigues e Sofia Neto.
Curadoria: Madame Zine, 2019
Ana Ribeiro
[n. 1977, Vila Nova de Gaia]. Costumava desenhar de joelhos, com os braços em cima da cama quando era pequenita e mais tarde numa mesa de escola. Os joelhos agradeceram. Cresci com banda desenhada e criei o fanzine durtykat em 2001. Viajei quase à pala e fui colaborando e comunicando através de desenhos nascendo assim as Nits, em 2014. Voltei a desenhar de joelhos mas eles não se tem queixado. A última exposição foi na Centésima Página, em Braga no ano de 2018.
Catarina Gomes
[n. 1983, Porto]. É designer de comunicação (2008/FBAUP) e ilustradora (2013/IPCA). O seu interesse pela ilustração surgiu quando esteve em Bratislava através do programa Erasmus, influenciada pelas exposições que viu, os livros baratos que comprou e o tempo livre que teve para experimentar novas técnicas. Tem um interesse especial por álbuns ilustrados e também escreve histórias. Em 2014 o seu “Livro de actividades para massajar a imaginação” foi o vencedor da 2ª edição do Art Books Wanted International Award organizado pela Edition Lidu e nos últimos anos o seu trabalho tem sido reconhecido e premiado por entidades como o CINANIMA e a 3x3 Magazine. Dos livros publicados destaca-se o livro de actividades “Ideias despenteadas” e o “Scrollino - Play”. Atualmente dedica-se à ilustração de livros e à escrita, participa em diversas exposições de ilustração, orienta workshops e é designer de comunicação.
Inês Ferreira
[n. 1986, Lisboa]. Descobriu que gostava do mundo das artes plásticas e foi para a Faculdade de Belas Artes de Lisboa estudar Escultura e o Desenho nunca foi algo que a apaixonasse. Foi apenas numa agência de publicidade que descobriu o amor pelo mesmo e, desde aí, nunca mais o largou, numa mistura de linhas e pontos infinitos e ainda com os seus astronautas carrancudos e de temperamento imprevisível! Dos trabalhos que tem desenvolvido destaca-se a Ilustração para a Revista Gerador (nº8) em 2016 e a participação na exposição Art Taco em 2019. Do futuro nada sabe, mas sente que a Ilustração irá ser algo que a irá acompanhar por muitos longos e bons anos!
Leonor Hungria
[n. 1977, Lisboa]. No dia 6 de Novembro o seu nascimento impediu a sua mãe de assistir ao último episódio da telenovela Gabriela. Durante a sua infância foi fonte de mais alguns aborrecimentos ao desenhar nas paredes de toda a casa, especialmente debaixo do lavatório, onde os rabiscos passavam mais despercebidos. À medida que foi crescendo, era mais frequente encontrá-la num canto da casa, rabiscando em cadernos em vez de brincar com os Legos. Estudou Desenho durante três anos na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Atualmente reside no Porto e está a terminar o seu projeto final para o Mestrado em Ilustração e Animação, no IPCA, em Barcelos. Aos 41 anos ainda tem mais incertezas que certezas. O seu trabalho compreende os géneros neovitoriano, gótico e horror, sempre com sentido de humor. Conforme se continua a verificar no seu mais recente zine Me & Mort (2019). Negro, é claro.
Patrícia Guimarães
[n. 1985, Lisboa]. Em miúda passava muito tempo a desenhar, já na escola, e porque gostava de se esconder, passava horas na biblioteca. A Banda Desenhada surge-lhe primeiro na forma do Tio Patinhas, seguem-se Gibrat, Frezzato e Spiegelman. É ao longo da licenciatura nas Belas Artes de Lisboa, que descobre pintores, realizadores de cinema de animação e autores de Banda Desenhada que irão influenciar o seu percurso profissional. Foi através de amigos que descobriu o sub-mundo da publicação independente. Desde então, participou em vários fanzines, publicou Stabat Mater (2015) e Manuelinútil (2016) com a Façam Fanzines e Cuspam Martelos, que lhe valeram o Prémio Geraldes Lino 2019, e integrou recentemente a antologia Nódoa Negra (2019) editada pela Chili com Carne.
Raquel Costa
[n. 1979, Porto]. É artista visual e ilustradora. Formou-se em Artes Plásticas – Escultura pela Faculdade de Belas Artes do Porto e é Mestre em Ensino de Artes Visuais. Já foi livreira e professora do ensino básico e secundário. É atualmente docente na Escola Superior de Design do IPCA, na área da Ilustração Editorial, e co-fundadora do Little Black Spot Creative Studio, desenvolvendo trabalho em áreas como a ilustração e o design, com foco nos mercados editorial e publicitário. Conta já com cerca de 15 livros ilustrados editados, no ramo da ilustração infanto-juvenil. Mantém uma parceria criativa com o autor Nuno Filipe Cancelinha, com quem editou, em 2018, o seu primeiro trabalho na área da banda desenhada - “A Cortina das Aves Canoras – Prelúdio”. Em 2019, publicam a história curta “A Dança de S. Vito” , integrada na antologia de banda desenhada “Ditirambos”, e preparam para 2020 novas histórias curtas para diversas antologias de banda desenhada.
Silvia Rodrigues
[n. 1984, Lisboa]. llustradora, artista e designer de Lisboa. Aprendeu a fazer as contas com o avô e a juntar as letras no liceu francês. Cresceu com as estórias e cantigas da avó, brincou na aldeia e jogou à bola na rua. Desde sempre que gosta de riscar as paredes de casa e um dia quis ser domadora de leões. Estudou Design de Comunicação na FBAUL e mais tarde Ilustração e Banda Desenhada no Ar.Co. Em 2017, conclui o Mestrado em Pintura com o projeto-instalação “Como ser uma boa menina”. É autora e sócia da associação Chili Com Carne desde 2008. Publica e expõe regularmente em coletivas internacionais e nacionais, assim como a solo.
Sofia Neto
[n. 1989, S. João da Madeira]. Estudou Belas Artes - Multimédia no Porto e tem um mestrado em Banda Desenhada pela École Européene Supérieure de l'Image em Angoulême. É professora em cursos de Desenho, Ilustração e Banda Desenhada e fez parte da Comissão Organizadora do Encontro Internacional de Ilustração de S. João da Madeira. Publicou em 2014 uma tira de ficção científica A Ronda no Jornal Único. Desde aí também participou em várias publicações colectivas da Chili Com Carne, em 2015 co-edita a revista Carne e Osso com Marco Mendes e em 2019 participa com outros autores no Ditirambos, e enquanto ilustradora no livro Eu Fiz Tudo Pra Você Gostar de mim - Carmen Miranda. Em nome individual ressaltam-se: Down Below (Mundo Fantasma, 2015), Eco (Mundo Fantasma, 2016), Bizarras (Bedeteca de Beja, 2017), Cicatriz (Polvo, 2018).
Senhora Exposição I, Coletiva de BD e Ilustração
A Senhora Exposição reúne trabalhos de artistas portuguesas, ligadas à ilustração e/ou BD, e que têm vindo a revelar um traço próprio e uma identidade singular dentro do meio artístico e cultural em que desenvolvem o seu trabalho. Mantendo uma liberdade criativa no seu modo de expressão e fazendo dela uma atividade regular, quer em exposições, quer em publicações, as autoras têm vindo a constituir um panorama cada vez mais alargado de mulheres determinadas a mostrarem o que fazem e a fazê-lo bem, esta é assim uma exposição de encontro e de reconhecimento.
Os temas dos trabalhos apresentados são diversos, indo ao encontro das diferentes linguagens gráficas e estéticas das artistas, sendo bastante multifacetado o universo de cada uma, individualmente e em colectivo. Em comum existe a relação com o desenho, os livros/publicações e uma prática autoral que tem vindo a afirmar-se num contexto nacional e internacional. Portanto, sendo uma mostra colectiva é também uma afirmação do que em cada uma é distinto e é essa a visibilidade que aqui queremos fazer sobressair.
Neste primeiro momento da mostra destacamos: Inês Ferreira, Leonor Hungria, Marta Teives, Patrícia Guimarães, Silvia Rodrigues e Sofia Neto.
Curadoria: Madame Zine, 2019
Senhora Exposição I, Coletiva de BD e Ilustração || 26 Outubro 17h_Livraria Mundo Fantasma, Porto
A Senhora Exposição reúne trabalhos de artistas portuguesas, ligadas à ilustração e/ou BD, e que têm vindo a revelar um traço próprio e uma identidade singular dentro do meio artístico e cultural em que desenvolvem o seu trabalho. Mantendo uma liberdade criativa no seu modo de expressão e fazendo dela uma atividade regular, quer em exposições, quer em publicações, as autoras têm vindo a constituir um panorama cada vez mais alargado de mulheres determinadas a mostrarem o que fazem e a fazê-lo bem, esta é assim uma exposição de encontro e de reconhecimento.
Os temas dos trabalhos apresentados são diversos, indo ao encontro das diferentes linguagens gráficas e estéticas das artistas, sendo bastante multifacetado o universo de cada uma, individualmente e em colectivo. Em comum existe a relação com o desenho, os livros/publicações e uma prática autoral que tem vindo a afirmar-se num contexto nacional e internacional. Portanto, sendo uma mostra colectiva é também uma afirmação do que em cada uma é distinto e é essa a visibilidade que aqui queremos fazer sobressair.
Neste primeiro momento da mostra destacamos: Inês Ferreira, Leonor Hungria, Marta Teives, Patrícia Guimarães, Silvia Rodrigues e Sofia Neto.
Curadoria: Madame Zine, 2019
Inês Ferreira
[n. 1986, Lisboa]. Descobriu que gostava do mundo das artes plásticas e foi para a Faculdade de Belas Artes de Lisboa estudar Escultura e o Desenho nunca foi algo que a apaixonasse. Foi apenas numa agência de publicidade que descobriu o amor pelo mesmo e, desde aí, nunca mais o largou, numa mistura de linhas e pontos infinitos e ainda com os seus astronautas carrancudos e de temperamento imprevisível! Dos trabalhos que tem desenvolvido destacam-se a Ilustração para a Revista Gerador (nº8) em 2016 e a participação na exposição Art Taco em 2019.
Do futuro nada sabe, mas sente que a Ilustração irá ser algo que a irá acompanhar por muitos longos e bons anos!
Leonor Hungria
[n. 1977, Lisboa]. No dia 6 de Novembro o seu nascimento impediu a sua mãe de assistir ao último episódio da telenovela Gabriela. Durante a sua infância foi fonte de mais alguns aborrecimentos ao desenhar nas paredes de toda a casa, especialmente debaixo do lavatório, onde os rabiscos passavam mais despercebidos. À medida que foi crescendo, era mais frequente encontrá-la num canto da casa, rabiscando em cadernos em vez de brincar com os Legos. Estudou Desenho durante três anos na Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa. Atualmente reside no Porto e está a terminar o seu projeto final para o Mestrado em Ilustração e Animação, no IPCA, em Barcelos. Aos 41 anos ainda tem mais incertezas que certezas. O seu trabalho compreende os géneros neovitoriano, gótico e horror, sempre com sentido de humor. Negro, é claro. Tal pode verificar-se no seu mais recente zine Train Wreck, em especial na BD Me & Mort (2019).
Marta Teives
[n. 1977, Lisboa]. Após estudar Pintura na FBAUL trabalhou durante uns anos em produções de animação para cinema e televisão. Também realizou trabalhos como designer, Urban Sketcher, artista de storyboard e ilustradora, tendo dezenas de capas de livros da sua autoria, já para não falar de ilustração editorial, murais e participações em vários certames. Em 2014 publicou Ink – Lisbon Tattoos, uma reportagem gráfica sobre tatuadores da cidade de Lisboa, e em 2015 publicou os resultados de um Inktober. É membro do The Lisbon Studio desde 2012.
Actualmente, é ilustradora freelancer e tem desenvolvido vários projectos em BD, com destaque para as curtas publicadas na antologia The Lisbon Studio Series (co-edição G.Floy e ComicHeart, 2017 e 2018) e o álbum Os Regressos (Polvo, 2018), com Pedro Moura.
Patrícia Guimarães
[n. 1985, Lisboa]. Em miúda ficava horas a desenhar, já na escola, e porque gostava de se esconder, refugiava-se na biblioteca. A Banda Desenhada surge-lhe primeiro na forma do Tio Patinhas, seguem-se Gibrat, Frezzato e Spiegelman. É ao longo da licenciatura nas Belas Artes de Lisboa, que descobre pintores, realizadores de cinema de animação e autores de Banda Desenhada que irão influenciar o seu percurso profissional. Foi através de amigos que descobriu o sub-mundo da publicação independente. Desde então, participou em vários fanzines, publicou Stabat Mater (2015) e Manuelinútil (2016) com a Façam Fanzines e Cuspam Martelos, que lhe valeram o Prémio Geraldes Lino 2019, e integrou recentemente a antologia Nódoa Negra (2019) editada pela Chili com Carne.
Silvia Rodrigues
[n. 1984, Lisboa]. É ilustradora, artista e designer. Aprendeu a fazer as contas com o avô e a juntar as letras no liceu francês. Cresceu com as estórias e cantigas da avó, brincou na aldeia e jogou à bola na rua. Desde sempre que gosta de riscar as paredes de casa e um dia quis ser domadora de leões. Estudou Design de Comunicação na FBAUL e mais tarde Ilustração e Banda Desenhada no Ar.Co. Em 2017, conclui o Mestrado em Pintura com o projeto-instalação “Como ser uma boa menina”. É autora e sócia da associação Chili Com Carne desde 2008. Publica e expõe regularmente em coletivas internacionais e nacionais, assim como a solo.
Sofia Neto
[n. 1989, S. João da Madeira]. Estudou Belas Artes - Multimédia no Porto e tem um mestrado em Banda Desenhada pela École Européene Supérieure de l'Image em Angoulême. É professora em cursos de Desenho, Ilustração e Banda Desenhada e fez parte da Comissão Organizadora do Encontro Internacional de Ilustração de S. João da Madeira. Publicou em 2014 uma tira de ficção científica A Ronda no Jornal Único. Desde aí também participou em várias publicações colectivas da Chili Com Carne, em 2015 co-edita a revista Carne e Osso com Marco Mendes e em 2019 participa com outros autores no Ditirambos, e enquanto ilustradora no livro Eu Fiz Tudo Pra Você Gostar de mim - Carmen Miranda. Em nome individual ressaltam-se: Down Below (Mundo Fantasma, 2015), Eco (Mundo Fantasma, 2016), Bizarras (Bedeteca de Beja, 2017), Cicatriz (Polvo, 2018)
Exposição I Am Home, de Tribambuka, no NOC NOC_Guimarães pelo atelier 3|3
I am Home, de Tribambuka foi no fim de semana de 5 a 6 de outubro, até Guimarães ao Noc Noc 2019_nº 42. Um evento que acontece desde Outubro de 2011. Desde essa data, através da Associação Ó da Casa! dedica-se à promoção das artes e artistas desenvolvendo projectos no âmbito cultural. O atelier 3|3 teve a honra de levar as risografias impresssas pela Mundo Fantasma numa continuidade com a exposição do Porto, ainda a decorrer.
Exposição I Am Home, de Tribambuka
'I am home' é a exposição de Tribambuka, a convite do atelier 3|3, no Porto. Tribambuka (também conhecida como Anastasia Beltyukova) é uma ilustradora russa-britânica artista e diretora de animação de São Petersburgo, Rússia, que saiu de "casa" em busca de "casa" e a encontrou em Londres, depois de ter ficado presa por causa da erupção do vulcão Eyjafjallajökull. Ela felizmente vive e trabalha lá desde então. Agora ela está em busca de si mesma. Nesta exposição apresenta uma seleção de desenhos, gravuras e diários gráficos a partir dos quais se realçam múltiplos desenhos feitos com recurso a técnicas mistas. Os trabalhos presentes no atelier 3|3 baseiam-se nos temas 'Home' e 'Identity', bem como na interseção e cruzamento entre eles. O projeto também inclui o lançamento e apresentação do zine 'Home' criado em colaboração e por convite do atelier 3 I 3 e do mini zine 'I Am' co-editado e impresso em riso com o atelier 3|3 e a Mundo Fantasma.
Here we present a selection of drawings, prints and mixed media sketchbooks by Tribambuka, a Russian-British illustrator. These works are based on the themes of ‘Home’ and ‘Identity’ as well as the intersection and crossover between them. The project also includes the launch and presentation of the zine ‘Home’ created in collaboration and by invitation of atelier 3I3 and the and the mini zine ‘I Am’ co-published and printed in riso with atelier 3|3 and Mundo Fantasma. What is home? At first we don’t realise that we have a ‘home’. We are one with the world. Then we outgrow home, we leave home… or we lose home. We miss home. We seek home. We build home. We find a home in another. We become a home to another. We return home. We are home. Is it a place? Is it a thing? Is it outside? Is it within? Inside of what? Outside of what? Am I a home? What is home? Who am I? Most people in big multicultural cities came from somewhere else, and the idea of what Home is has become quite blurred for our nomadic generation. Tribambuka asked the question of many people and surprisingly never received two similar answers. We all seek our literal or metaphorical homes, whether we left or lost them. That search is at the heart of our odyssey through life and ultimately defines who we are. The artist approaches Home and Identity as one theme rather than two. Home is about belonging, being fully yourself. In Jungian symbolism a home/house usually represents one’s psyche. The idea of home is inseparable from the idea of one’s identity. Our relationship with the concept of home transforms as we continually transform on the path of self-realisation. Once we find ourselves – we find the home we seek. This unified theme has so many aspects that it could be a lifetime’s work. This project is just a starting point. Tribambuka invites the audience to participate by sharing their thoughts and ideas which will inspire future explorations. About the artist: Tribambuka (aka Anastasia Beltyukova) is an illustrator, artist and animation director from St. Petersburg, Russia who left home in search of home and found it in London, after being stuck there because of the volcano Eyjafjallajökull’s eruption. She happily lives and works there since. Now she’s in search of herself. She’s hoping she might find herself in Porto.
Exposição Com o dedo na boca para espantar espíritos maus
Esta exposição dá a ver algumas das risografias publicadas na Flanar 2.0. e que se encontram à venda no espaço do atelier 3|3 e também alguns diários gráficos e publicações do autor: Dedo Mau. “Flanar é a publicação onde verto as pequenas ideias que há anos aponto em blocos pessoais que me acompanham diariamente.” Desenhar manualmente, justapondo cores, texturas, traços, manchas, borrões e assumindo as falhas de registo face as possíveis coincidências descoincidentes são algumas das características do desenho que percepcionamos nas potencialidades de desenhar e que a técnica de impressão em Riso reproduz conservando o caráter único do desenho deste autor.
** Dedo Mau Vive em Lisboa, trabalha como ilustrador por conta própria. A ilustração surge do hábito de andar com um bloco, de desenhar, anotar frases, ideias e pequenas considerações (algumas lidas ou ouvidas). O trabalho mais pessoal é a materialização em desenho destas anotações. Profissionalmente ilustra: livros, publicações culturais, publicações independentes, materiais p/ serviços educativos, embalagens, revistas, posters, fanzines, encomendas privadas (originais, serigrafias, pinturas murais e paredes interiores/exteriores). Para além de ilustrações em formato digital, utiliza a serigrafia, a tipografia, a gravura, spray, pincéis, as canetas e outros riscadores. Dá formação de serigrafia na associação Oficina do Cego (Lisboa).